terça-feira, 29 de novembro de 2011

Escola Secundária de Vouzela Solidária

A escola secundária de Vouzela adere à onda solidária de doação de medula óssea contribuindo para o aumento do nº de dadores.
Por vezes, surgem notícias que nos sensibilizam fazendo com que não consigamos ficar indiferentes.
Assim, com a notícia de que o filho de Carlos Martins tem aplasia medular, a Escola Secundária de Vouzela não ficou indiferente a esta situação e também quer contribuir para ajudar não só o filho do Carlos Martins mas todos os que têm problemas de saúde similares. Após diversos contactos com o Centro de Histocompatibilidade, entidade que gere todo o processo nacional de dadores de medula óssea, soubemos que poderiam vir à nossa escola fazer as análises de sangue necessárias. Recebemos a confirmação da Delegação de Coimbra do Centro de Histocompatibilidade, que estará na nossa escola no próximo dia 14 de dezembro, 4ª feira, entre as 9h e as 13h para fazerem a análise de sangue necessária.

Para ser dador, basta ter entre 18 e 45 anos, ser saudável, ter peso mínimo de 50kg e nunca ter recebido uma transfusão de sangue. Não é necessário vir em jejum. É obrigatório trazer BI ou Cartão do Cidadão.
Todos os interessados em tornarem-se dadores de medula óssea, poderão comparecer na Escola Secundária de Vouzela no próximo dia 14 de dezembro entre as 9h e as 13h.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Experiência “A Garrafa Fumadora” - 17 de novembro de 2011

    Enchemos a garrafa de água. Dentro, no gargalo colocámos algodão.
 Furámos a tampa e colocámos um cigarro. No fundo da garrafa fizemos um furo.
A água começou a sair pelo fundo e o ar entrou através do cigarro, fazendo-o queimar…
Assim, a garrafa foi ficando sem água, mas o espaço foi ocupado automaticamente pelo ar poluído, pela nicotina e pelo alcatrão do cigarro.
Podíamos pensar: “ Saiu a água e podia não ter entrado nada …mas não, entrou ar…”


 A experiência estava a suscitar-nos bastante interesse, permitindo estabelecer um paralelismo entre estrutura do nosso corpo, mais concretamente o sistema respiratório e a garrafa fumadora.
No final, observámos o estado do algodão, que foi retirado da garrafa. Verificámos que este estava amarelado… comparando o algodão aos pulmões de uma pessoa que só tivesse fumado um cigarro.

Deste modo, tomámos consciência dos malefícios dos cigarros e dos seus prejuízos para a saúde e ainda que “a Natureza tem horror ao vácuo”.

Alunos do 1º CEB  e Jardim de Infância do Outeiro

Magusto/S. Martinho - (11 de novembro de 2011)

Num ambiente de grande alegria e entusiasmo, nós, os nossos familiares, as assistentes operacionais e as professoras, revivemos tradições de tempos passados. Contrariando a expressão “Verão de S. Martinho”, o S. Pedro não deu tréguas e a chuva permaneceu durante todo o dia, impedindo-nos de realizar o tradicional magusto e obrigando-nos a recorrer a um plano alternativo. Deste modo, as castanhas foram assadas em casa da D. Cristina, nossa auxiliar, mas com os métodos tradicionais, sendo depois trazidas para a sala, transportando com elas, também, brasas apagadas, que depois serviram para nos enfarruscarmos, não escapando ninguém a esta brincadeira. Cantámos, realizámos um jogo com provérbios, recolhidos pelos nossos familiares, e apresentámos a dramatização da Lenda de S. Martinho.



              Tanta chuva!...                                              Tanta trovoada!...

                  Tanto vento!...                                             Os mendigos…


                        Que lindo sol!...                                     S. Martinho


A festa estava pronta para começar e a sala estava completa…
Entre diversos momentos de entretenimento, testámos a nossa sabedoria popular e a dos nossos convidados, completando provérbios que recolhemos em casa, junto dos nossos familiares...


                                                        Um verdadeiro cavaleiro…

                                Partilhando a sua capa com os colegas e com os familiares…


Estava na hora do lanche… a mesa estava convidativa e como não podiam faltar, as deliciosas castanhas impunham-se.

                                 Nem os mais pequeninos escaparam a uma “enfarruscadinha”

Foi assim, uma manhã enriquecedora e divertida onde se privilegiou um salutar intercâmbio intergeracional.



S. Martinho

Comer castanhas e provar o vinho,
É uma antiga tradição.
O dia de S. Martinho,
Festeja-se com alegria, no coração.

Na escola Outeiro,
Uma festa vai haver,
Vamos cantar, dançar
E castanhas iremos ter.

No Dia de S. Martinho
Anda daí meu amiguinho,
Não te esqueças do suminho,
Pois, não podemos beber vinho.

No Dia de S. Martinho
Vai haver muita alegria.
Vamos fazer um magusto
E cantar de noite e de dia.

O S. Martinho
É nosso amiguinho
E por isso, traz-nos sempre,
Um dia de Solzinho.


No Dia de S. Martinho
Alegria vai haver,
Vamos todos divertir-nos
Será festa a valer.
Trabalho coletivo
Alunos do 1º CEB e Jardim de Infância do Outeiro


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Poemas Acrósticos

Poemas acrósticos elaborados de forma colectiva pelos alunos do 5ºA, nas aulas de Oficina da leitura e escrita.

Estudar nesta escola
Sempre divertidos
Com os livros e
Os cadernos coloridos
Lápis e borrachas,
Afias e alegria

Com os amigos e
Amigas, estamos
Muito unidos
Para sempre em
Imaginação, criar
Aprender, sorrindo.

Plano ou redondo
Limpo e nunca sujo
Amamos a esfera
Nunca desistimos
Estamos com ela
Também ela connosco
Ama com verde e azul.

Tua e minha
Está no coração
Redonda e linda
Rara como nenhum
Anel cristal diamante.
Caixão e paixão
Escolher morrer ou viver
Morte ou vida
Infeliz ou feliz
Terror ou amor
Esperança ou desesperança
Rir e chorar
Impedir as sombras de
Obscurecer a vida.
Futebol às rimas
Um desporto radical
Tudo diferente, lança mente
Em físico-química
Bola na baliza
Oh que golo verdadeiro
Leva a esfera ao espaço.

Apita o roboárbitro
Suspira o mister nervoso

Rimas de palavronas
Inspirado e transpirado
Marca golo, o jogador
Assim, a bola-planeta
Segue a sua rota rede

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Dia Mundial da Alimentação – Desfolhada e confeção de broa tradicional

No passado dia 29 de setembro, os alunos da Escola e do Jardim de Infância do Outeiro, vestidos a rigor e acompanhados pelas suas professoras e assistentes operacionais, deslocaram-se a uma propriedade situada nas proximidades da escola, onde participaram numa desfolhada tradicional.
Foi um momento de avivar tradições que fazem parte da região onde vivemos e que, a voracidade do tempo, teima em não perpetuar.


            No dia 29 de setembro
            Fizemos uma desfolhada,
            Apanhámos muitas espigas
            E foi uma tarde engraçada.

            Os alunos do Outeiro
Vestiram-se a rigor,
Trouxeram os cestos cheios
De espigas cheias de cor.

Espigas cheias de cor,
Que deram boa farinha,
Para fazer broas de milho
De chouriça e sardinha.

Trabalho coletivo dos alunos da Escola e Jardim do Outeiro          

O Pão... Finalmente!!

Logo pela manhã, o pão chega a minha casa.
Ao pequeno-almoço, tomo uma chávena de leite e como um pão com manteiga.
Durante o dia faço várias refeições com pão.
O pão faz bem à nossa saúde, porque nos dá forças para estudarmos e brincarmos.
         Francisca Farias  -  Aluna do 2ºano, Escola do Outeiro

No dia 17 de Outubro, com a farinha que resultou das espigas que colhemos no campo da D. Cília, confecionámos broa de milho, à qual,  e à boa maneira tradicional, juntámos sardinha e chouriça.
 Que deliciosa estava!...