As crianças/alunos do 1º CEB e JI de Outeiro, Agrupamento de Escolas de Campia, saíram à rua e cantaram os ”Reis”.
Preparamos a atividade… delicadamente fizemos biscoitos…
Para dar, o tom de festa, não esquecemos nenhum pormenor…
Quisemos inverter um gesto na tradição e carinhosamente, preparamos um “miminho” para oferecer aos nossos idosos ou doentes…
As coroas e os instrumentos musicais, aliados à nossa voz, fizeram as maravilhas de quem nos pôde ver e ouvir...
A alegria com que as pessoas nos receberam, estava estampada nos seus rostos…
Sua Reverência Padre Claudio, não resistiu e rendeu-se à nossa beleza e encanto, ficando a ouvir-nos atentamente…
Ficou verdadeiramente motivado e associou-se a nós, tocando e cantando…
Receberam-nos com alegria, de braços abertos…
Surpreendemos e num gesto de carinho e partilha, oferecemos um “miminho”…
Para nos poderem ver e ouvir, os idosos, como que por magia, pareciam esquecer as suas maleitas, e conseguiam forças para sair à rua…
Ninguém ficava indiferente, ao verem-nas passar…
Pelos caminhos de Outeiro, Nogueira e Casais, cantaram e encantaram com a sua simpática presença. Com gestos de solidariedade e carinho, deram especial atenção às pessoas doentes e idosas, oferecendo-lhes um saquinho de biscoitos, confecionados pelas crianças.
Num cenário de emoções e sorrisos rasgados, as crianças, no Outeiro, “pintaram uma tela” representando uma alegria contagiante e uma salutar confraternização intergeracional.
Imprevisivelmente, surgiu Sua Reverência Padre Cláudio, que acompanhou e engrandeceu todo o ambiente festivo.
Se as canções, entoadas pelas crianças, encantaram todos os que as ouviam, as lindas coroas que usaram, confecionadas pelos seus Pais/Enc. de Educação, fizeram-se notar pela beleza e exclusividade que assumiam.
Sendo o mês de janeiro, um mês frio por excelência, as crianças, neste mês, vivenciaram e proporcionaram, uma festa permeada de calor, de poesia e solidariedade.
Com gestos, sublimes e altamente carinhosos, suscitamos verdadeiras e expressivas emoções...
Mesmo já cansados, não deixamos de ir aos lugares mais recônditos, levar a nossa esfuziante alegria…
Ao final da tarde, também nós estávamos felizes, pelas emoções que suscitamos, pela alegria que oferecemos e principalmente por reconhecermos gratidão por parte daqueles que foram as bases das nossas vidas. Acreditamos, assim, ter representado a essência da cidadania.
Outeiro, 6 de janeiro de 2012
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